Em recente estudo publicado pela União Internacional de Telecomunicações (UIT), agência da ONU especializada em tecnologias de comunicação e informação, o Brasil apareceu em 18º lugar entre os 193 países analisados na 4ª edição do ranking mundial de cibersegurança, o que representa um salto de 53 posições em relação ao ranking anterior, oportunidade em que o país havia ficado na 71ª posição.
O estudo considera dados coletados em 2020, enquanto a análise anterior havia sido realiza em 2018.
Ainda no ano de 2020, a NSFOCUS publicou uma pesquisa que identificou o Brasil como um dos 10 países que mais sofreram com ataques hackers no mundo. Alguns destes incidentes foram amplamente divulgados pela mídia, como é o caso do ataque ao sistema do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que interrompeu o funcionamento dos principais serviços eletrônicos do tribunal por 10 dias.
Diante deste contexto adverso, precisamos entender quais fatores permitiram que o Brasil se tornasse um país mais seguro quando o assunto é segurança da informação:
À primeira vista, a evolução pode parecer surpreendente, no entanto, se por um lado o país sofria com o aumento no número de ataques cibernéticos, por outro, via o tema “privacidade” ganhar cada vez mais relevância no cenário nacional.
Sancionada em agosto de 2018, a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) foi fundamental para a evolução da proteção de dados pessoais no Brasil, pois, embora só tenha entrado em vigor no dia 18 de setembro de 2020, seu sancionamento estimulou debates sobre o tema, principalmente entre as empresas que, temendo uma futura punição da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), começaram a buscar alternativas para se adequar às exigências da lei antes mesmo que ela entrasse em vigor.
No ano seguinte, o país presenciou outro aumento na demanda por adequação à LGPD, em parte, pela entrada em vigor dos artigos da LGPD que preveem a aplicação de sanções às empresas que descumprirem as previsões da lei. Associado a isso, vale destacar o fim do prazo para a adequação das empresas, em 31 de julho de 2021, desde então qualquer empresa que desrespeitar a lei poderá sofrer punições da ANPD.
No entanto, outro fator merece destaque neste contexto: o retorno econômico obtido pelas empresas. Em uma pesquisa realizada em 2020, o Cisco identificou que “70% das empresas ouvidas apontaram vantagens comerciais significativas com a adoção de medidas de privacidade”. Notadamente, observou-se um aumento das chances de se obter investimentos e parcerias, principalmente porque a existência de padrões de segurança da informação já é um requisito cobrado nas due diligences realizadas por investidores e grandes empresas.
Portanto, a ascensão da privacidade no Brasil não se limita a uma mera reação ao risco de sofrer sanções financeiras, ela também encontra subsídio na percepção das empresas de que garantir a segurança dos dados pessoais de clientes e parceiros tende a gerar retornos econômicos significativos para seus negócios.
Pensando nisso, a P&B Compliance oferece às empresas de diversos ramos um serviço personalizado de adequação aos requisitos da LGPD, o projeto envolve análise do cenário atual da instituição, elaboração de documentos exigidos pela lei, organização da estrutura interna de gestão de riscos e treinamento de funcionários.
Além disso, para garantir a manutenção das medidas implementadas, a P&B também disponibiliza o serviço de DPO as a service, realizando o monitoramento de riscos e auxiliando em todas as demandas relacionadas a privacidade.
Entre em contato conosco através do endereço (https://compliancepb.com.br/contato/) e realize o orçamento do projeto de adequação de sua empresa.